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Um sargento reformado da Polícia Militar de Alagoas foi brutalmente assassinado a tiros na manhã desta sexta-feira (9), durante um assalto ocorrido no Conjunto Salvador Lyra, no bairro Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió.
A vítima, identificada como Cícero Irineu, aguardava um ônibus para ir a uma consulta médica quando foi surpreendida por criminosos armados. O crime, que causou comoção entre familiares, amigos e colegas de farda, reacende o debate sobre a segurança pública na capital alagoana.
Cícero havia deixado a esposa em um posto nas proximidades e seguia para o ponto de ônibus próximo ao Campo do Marituba. Ele se dirigia ao Quartel, no bairro Trapiche da Barra, onde aria por atendimento médico – um compromisso comum desde que se aposentara da ativa.
Segundo informações readas pela Polícia Militar, dois homens em uma motocicleta abordaram o sargento no momento em que ele esperava o coletivo. Houve luta corporal, e os bandidos dispararam contra ele.
Mesmo reformado, Cícero ainda carregava sua arma particular, que foi levada pelos criminosos, além de outros pertences como o celular, um relógio e uma pulseira. Durante a fuga, os suspeitos abandonaram a motocicleta no local, o que pode ajudar nas investigações.
Pouco tempo depois do crime, uma viatura da PM localizou dois homens cujas atitudes levantaram suspeitas. No entanto, as características físicas não coincidiam com as descritas por familiares da vítima. Ambos foram liberados, e as buscas seguem em andamento na região.
A Polícia Científica foi acionada e realizou os primeiros procedimentos periciais no local do assassinato. O caso será investigado pela Polícia Civil, que pretende cruzar informações de câmeras de segurança e testemunhas para chegar aos autores do latrocínio.
Em entrevista à TV Pajuçara, Givaldo Irineu, irmão do sargento, lamentou a perda e descreveu os últimos momentos da vítima, dizendo que ele “estava feliz da vida”.
“Ele ia ao médico, não todo dia. De vez em quando ia para a associação. Era o dia a dia dele. Estava feliz da vida reformado, mas é a vida”, lamentou.
A população pode contribuir com informações sobre os suspeitos através do Disque Denúncia da Secretaria de Segurança Pública (181), com garantia de anonimato.