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A cidade de Branquinha, na Zona da Mata de Alagoas, vive dias de angústia e mobilização pelo desaparecimento de José Cícero Mariano da Silva, morador do município que não é visto desde a madrugada do último dia 3 de junho. Com 54 anos, ele saiu de casa por volta das 4h da manhã e, desde então, não há qualquer informação sobre seu paradeiro.
Cícero morava sozinho em uma residência simples na Rua da Várzea. Segundo familiares, ele não tinha costume de viajar ou ar longos períodos fora de casa. “Ele tomava a cachaçinha dele, mas não mexia com ninguém. Era um homem calmo, amigo de todos”, disse Maria Cícera, uma das irmãs. Ela e Maria Helena, também irmã do desaparecido, estão há dez dias percorrendo cidades vizinhas como União dos Palmares, Murici, São José da Laje e até Messias, em busca de qualquer pista.
O caso ganhou atenção após o apelo das irmãs em reportagem do BR104 gravada no local onde ele morava. Elas relatam o desespero de não saber o que aconteceu com o irmão, e cobram a atuação das autoridades públicas. “A gente quer justiça, queremos que a polícia atue, que tragam cães farejadores, drones, qualquer coisa. A gente não pode viver nessa incerteza”, afirmou Maria Helena.
Moradores da cidade e amigos da família também estão empenhados nas buscas por Cícero. Segundo relatos, ele havia sido atendido recentemente no hospital de União dos Palmares após uma queda, e estava com dois pontos na cabeça. Voltou para casa, mas desapareceu no dia seguinte, sem deixar rastros.
Vizinhos contam que viram Cícero sair sozinho, sem dar qualquer indício de que pretendia viajar ou fugir. “Ele saiu por volta das 4h, trancou o portão, e foi caminhando até a estrada. Depois disso, ninguém mais viu”, contou um morador que foi o último a encontrá-lo.
A família disponibilizou um número para contato: (82) 98200-0547. Qualquer informação sobre o paradeiro de José Cícero deve ser reada imediatamente. As irmãs reforçam: “Se você viu ou sabe onde ele está, por favor, entre em contato. Mas não e trote. Nosso sofrimento é real.”
O caso segue sem respostas e a família cobra ação rápida das autoridades policiais, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. A mobilização continua em Branquinha, na esperança de encontrar Cícero com vida.
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